Da tribuna, o senador Marcos Do Val comentou os excessos do Supremo Tribunal Federal nesta semana e a participação do ministro de Lula, Flávio Dino, na Comissão de Segurança Pública do Senado, apontando como a invasão das atribuições do Congresso Nacional está prejudicando o País.
O senador mencionou uma matéria do jornal The New York Times, que questionou se o ministro Alexandre de Moraes pode atacar a democracia a pretexto de “protegê-la”, e sugeriu limitações à possibilidade de ministros proferirem decisões monocráticas. Do Val também mencionou que o Ministério Público Federal já se manifestou sobre o caso do ex-ministro Anderson Torres e pediu sua libertação, mas isso não ocorreu.
Sobre o ministro Flávio Dino, o senador Marcos do Val comentou a profusão de “memes” que surgiram após o ministro se comparar a um personagem de desenho animado. Do Val apontou: “acho que até foi um ato falho dele, falar em vingadores, porque é o que todo mundo da oposição está sentindo que é o governo dele”. O senador lamentou a forma desrespeitosa como o ministro trata os representantes do povo, e disse: “a gente não está aqui numa escola de primeiro grau, fazendo bullying contra A ou contra B”.
O senador mencionou ainda a decisão do ministro Alexandre de Moraes contra o Telegram, dizendo: “o Telegram já foi bloqueado em 11 países ditatoriais, e o Brasil estaria entrando como 12º país que bloqueou o Telegram. E eu não vejo isso de forma positiva”. Do Val apontou que a empresa foi obrigada a fazer uma nota constrangedora, e questionou a eficácia, mostrando que nem a primeira nem a segunda nota seriam determinantes para um parlamentar eleito pelo povo mudar de ideia sobre um projeto de lei que institui a censura no País. O senador lembrou um ponto importante sobre o PL da Censura: “está beneficiando só uma rede de comunicação do Brasil. Todos nós sabemos, nos bastidores”.
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