quarta-feira, 17 de maio de 2023

Marcel Van Hattem alerta, frente a frente, comandantes das Forças Armadas: ‘a cada dia que se bate uma continência para um bandido, a situação piora’


Durante sessão da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, da Câmara dos Deputados, que ouviu o ministro da Defesa de Lula e os comandantes das Forças Armadas, o deputado federal Marcel Van Hattem citou a famosa frase de Ruy Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”. O deputado disse: “essa frase traduz muito bem o sentimento do brasileiro no dia da posse de Lula, ao ver o Exército brasileiro e seu comando batendo continência para um bandido que deveria estar na cadeia”. 

O deputado mencionou o forte simbolismo da imagem, lembrando ainda que ontem o deputado Deltan Dallagnol foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, sem previsão legal e em contrariedade com a própria jurisprudência do tribunal, e anulando a vontade popular representada nos votos dados ao deputado. 

Van Hattem expôs sua preocupação ao ver o Exército submetido a um presidente autoritário, e perguntou: “que garantia eu tenho de que, corrompido o poder Executivo, o Legislativo em grande medida, e também o Judiciário, as Forças Armadas não serão, ou já não estão, corrompidas por esse processo de ruptura institucional que hoje nós vivemos no país?”. 

O deputado lembrou o papel das forças armadas venezuelanas na instituição e manutenção da ditadura daquele país, e apontou que, se destinar recursos públicos dos brasileiros para instituições que podem tomar o mesmo rumo daquelas, estará agindo para armar um potencial inimigo. 

Van Hattem lembrou ainda que o Exército Brasileiro perdeu seu prestígio com a população brasileira, apontando que as Forças Armadas haviam garantido, inclusive em notas públicas, a segurança dos cidadãos que se manifestavam pacificamente, e depois contribuíram para abusos de autoridade. Ele disse: “contribuiu para os abusos de autoridade que aconteceram no dia 8 de janeiro, virando as costas à população brasileira, e o pior, até o presente momento contribuindo para a situação de graves infrações de direitos humanos que acontecem no nosso país”.

O deputado questionou: “o que aconteceu no 8 de janeiro? Foi um apagão geral?”. O deputado disse: “se não despertou desconfiança, é incompetência. Se soube e nada fez, é prevaricação”. Ele acrescentou: “o que aconteceu no dia 8 de janeiro arruinou a credibilidade das Forças Armadas para uma grande parte da população brasileira”. Van Hattem acrescentou: “a cada dia que se bate uma continência para um bandido, a situação piora. É muito triste observarmos o que está acontecendo hoje no nosso país e percebermos que o que nós vimos de degradação institucional nos nossos países vizinhos se repete aqui”. 

No Brasil atual, a liberdade de manifestação não é reconhecida de forma igual para todos. As manifestações promovidas por partidos de esquerda, sindicatos e coletivos, divulgadas pela velha imprensa e por sites e canais de internet, não estão sujeitas a qualquer investigação sobre seu financiamento ou qualquer questionamento sobre se as ideias que defendem seriam “democráticas” ou “antidemocráticas”. Mesmo quando há cartazes pedindo ditadura, depredação de patrimônio público e privado, ou agressões a políticos e cidadãos, nada disso é considerado um “ato antidemocrático” quando o “ato” é da esquerda.

Nos últimos anos, milhões de pessoas foram às ruas, de forma ordeira, para pedir liberdade e respeito à Constituição, incluindo a liberdade de expressão, a liberdade de culto, a liberdade de ir e vir, entre outras. Essas manifestações pacíficas tornam-se alvo de inquéritos sigilosos, alimentados por “notícias” da velha imprensa, nos quais manifestantes e jornalistas que cobrem as manifestações são perseguidos, presos, censurados, e têm seus bens apreendidos. 

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