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Imagem: Produção Ilustrativa / Gazeta Social |
O presidente do PRTB e pré-candidato à Presidência Levy Fidelix, em entrevista à Mídia Cidadã, tratou de segurança pública e das reformas da Previdência e do trabalho.
O pré-candidato elegeu a inteligência como estratégia central para combater a criminalidade: "Primeiramente, temos que ter um serviço de informação excepcional. Está faltando verba; os quadros existem sim. Abin, Exército, PF, PM, todos fazem um trabalho bom. Temos bons profissionais, mas não têm equipamento e são sub-assalariados".
Para combater o crime, é necessário ainda melhorar o sistema penitenciário, diz o presidente do PRTB: "Temos que colocar esses grandes bandidos e botar em ilhas, navios, sei lá, no que for. Distantes da sociedade. Os outros, menos perigosos, vão para estabelecimentos agrícolas, vão trabalhar e se preparar para voltar à vida em sociedade. Eu sou humanista, não sou justiceiro".
Em relação à reforma da Previdência, Fidelix defendeu que os grandes devedores sejam cobrados antes de qualquer alteração para as pessoas comuns: "Essas grandes empresas que devem muito, tem que receber deles primeiro. Dos que devem à Previdência. Globo, JBS, Bradesco, por exemplo, devem uma fortuna à Previdência, na casa dos trilhões. Depois disso, sim, reformar, ampliar a questão da idade. Mas temos que fazer essa reforma de maneira muito cirúrgica, para não prejudicar direitos adquiridos".
Já em relação à reforma trabalhista, Levy Fidelix manifestou sua aprovação: "a reforma trabalhista foi correta. Tiraram dos sindicatos, especialmente. Os sindicatos estavam mamando no governo; não davam nada em troca, a não ser essa capatazia. Estimulam invasões no campo, não prestam contas de nada. Receberam uma fortuna dos governos petistas nos últimos 14 anos. No tocante à questão contratual, com o cidadão, achei muito bom. Uma das poucas coisas que Temer e Meirelles fizeram muito bem.
Temos que ter entrosamento arbitral entre empregado e empregador, sem a interveniência desses sindicatos parasitas, que só chupam o sangue do trabalhador. Outra coisa boa dessa reforma é fazer com que as pessoas se entendam e não vá tudo para o Judiciário.
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