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Imagem: Produção Ilustrativa / Folha Política |
O general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional do Governo Bolsonaro, respondeu a um artigo publicado na revista Veja. No artigo, o jornalista Ricardo Noblat ironizava uma declaração do general, que afirmou, à Comissão de Relações Exteriores da Câmara, ter vergonha do salário de um general do Exército Brasileiro. Interpretando a declaração do general sobre o salário pago aos ocupantes de seu mais alto posto após décadas de dedicação ao serviço como uma reclamação sobre os próprios proventos, o jornalista atacou o general dizendo que ele recebe salário como ministro e ganha mais do que uma grande parcela da população brasileira. O General Heleno retrucou o jornalista, criticando a parcialidade e a desinformação do artigo.
Ouça:
Leia o texto do General Heleno:
O jornalista Ricardo Noblat, publicou, na Veja, um artigo com o título “A doce vida do General Heleno”.
1. Mais uma vez, o jornalista está desinformado, mal intencionado e redige com parcialidade;
2. O COB é entidade privada e seus recursos não advêm de recursos públicos.
3. Recebia um ótimo vencimento, por um trabalho honesto, e acumulava duas Diretorias, além da direção do Instituto Olímpico Brasileiro;
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4. Ignora o jornalista, lamentavelmente, que um instrumento legal, impede que um ministro receba, hoje, R$ 19.000,00 como General de Exército e mais R$ 30.000,00 como Ministro. Faz-se necessário, portanto, que o Sr Noblat se atualize, uma vez vez que todo cargo público está submetido ao “teto constitucional".
5. Desconhece, ainda, que moro em residência própria, que meu plano de saúde é do Exército Brasileiro, descontado mensalmente em meu contracheque, e que, até o momento, em viagens referentes às competências do GSI, viajei sempre em avião comercial, sem seguranças, oportunidades em que sou alvo de manifestações públicas de consideração e respeito;
6. Por fim, a matéria seria mais elucidativa se o jornalista adotasse um princípio elementar da mídia: ouvir a pessoa envolvida em seus comentários.
7. Saberia, então, que citei o valor dos meus proventos, para mostrar a defasagem dos militares com as demais carreiras de Estado. Deveria, também, ter a hombridade de comparar meu salário com seus próprios vencimentos, auferidos como pessoa física ou jurídica.
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