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Imagem: Produção Ilustrativa / Folha Política |
Os esforços de parlamentares da oposição para tirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do controle do ministro Sérgio Moro podem ser em vão. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o ministro Onyx Lorenzoni afirmou que, se o Congresso realmente transferir o Coaf do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia, isso não alterará as atividades do órgão. O ministro afirmou que o governo editará uma portaria interministerial para que os ministérios e seus órgãos possam compartilhar informações.
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Hoje, em entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente Jair Bolsonaro confirmou a informação e afirmou que a transferência será inócua. Bolsonaro disse que o COAF tem tudo para ser mantido com Moro, mas se for para Paulo Guedes, ainda vai haver comunicação. O presidente ressaltou que a medida, além de inócua, representa um desgaste para os parlamentares que se esforçaram para mandar o Coaf para a Economia.
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O ministro Sérgio Moro, pelas redes sociais, confirmou que a medida é inócua. Moro disse: “Isso é verdade. O Min. Guedes, aliás, foi o mensageiro do convite ao MJSP. Mas quero plantar para o futuro. O fato do COAF ter ficado, em 2018, na Fazenda com apenas 37 servidores após vinte anos de existência ilustra que ali não é o melhor lugar”.
Os parlamentares que, na comissão mista, votaram para transferir o COAF para o Ministério da Economia foram: os senadores Ciro Nogueira, Nelsinho Trad, Jean Paul Prates, Rogério Carvalho e Jayme Campos; e os deputados Valtenir Pereira, Elmar Nascimento, Celio Silveira, Arthur Lira, Marx Beltrão, Subtenente Gonzaga, Alexandre Padilha, Luiz Carlos Motta e Camilo Capiberibe.
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