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Imagem: Produção Ilustrativa / Folha Política |
Após a publicação de um artigo em que defendeu que os cristãos devem ignorar as ofensas como as feitas pela escola de samba Gaviões da Fiel no Carnaval, o promotor Rodrigo Merli Antunes foi questionado por internautas sobre a responsabilização criminal da escola. Embora o caso não fosse de sua alçada, já que Antunes atua no Tribunal do Júri de Guarulhos, o promotor relatou que expediu ofícios aos promotores de São Paulo para que a conduta da escola seja apurada não só no âmbito civil, mas também criminalmente.
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Antunes explicou: “Quando falei em ignorar, falei em ignorar as críticas sociais, políticas e teológicas de gente sem qualificação para isso. Mas não ignorar os eventuais ilícitos. O que não podemos fazer é retribuir na mesma moeda. Esse o sentido de ignorar e perdoar as ofensas. Mas responsabilizar os agentes nos moldes da lei é dever dos cristãos”. O promotor acrescentou: “o dever cristão de perdoar e ignorar as ofensas diz respeito apenas a não retribuir o mal com o mal, mas não impede que ilícitos civis e penais sejam apurados e punidos nos moldes da lei”.
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