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Imagem: Reprodução/Youtube |
Mercadante disse que Eduardo Marzagão, assessor de Delcídio, agiu de má-fé e tentou envolvê-lo na defesa jurídica do senador. Também afirmou que ofereceu, por solidariedade, ajuda dentro da legalidade ao senador e à família dele.
O ministro prometeu tomar medidas jurídicas e alegou que a conversa com Marzagão não foi transcrita na íntegra. "Estou disposto a ir ao Congresso Nacional assim que for convidado."
Delcídio entregou as gravações de conversas entre Marzagão e Mercadante à PGR (Procuradoria Geral da República). A suspeita é que Mercadante tenha oferecido ajuda financeira e lobby junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) pela soltura do senador. O áudio foi revelado nesta terça-feira (15) pela revista "Veja".
Mercadante e o assessor se encontraram três vezes em dezembro. A primeira conversa ocorreu em 1º de dezembro, uma semana depois de Delcídio ter sido preso. A segunda foi logo após a família do senador decidir contratar o escritório de um advogado especializado em delação premiada. Para o senador, que deve se desfiliar do PT, o ministro "agiu como emissário da Presidente da República e, portanto, do governo".
De acordo com a denúncia, Marzagão comentou que a família do senador estava em dificuldades financeiras e recebeu oferta de ajuda de Mercadante. O ministro também disse que intercederia junto ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, e ao presidente do Senado, Renan Calheiros, "para tomarem partido" do depoente, "no sentido de sua soltura".
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Com UOL