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Mãe da menina é socorrida durante o funeral Imagem: Dayane Laet / TNH1 |
Uma profunda comoção tomou conta dos presentes ao sepultamento da menina Lara Kauane Alves dos Santos, de 4 anos, ocorrido na manhã desta terça-feira (14), no Cemitério São José, em Maceió, após ser picada no pé esquerdo por um escorpião no quintal de casa.
Familiares, amigos e muitas crianças foram se despedir de Lara, conhecida pelos vizinhos pela doçura e alegria. A mãe, Aline Rafaela Alves, passou mal e desmaiou diante da sepultura da filha.
Roosevelt Silva Santos, pai da garota, apontou que a demora no atendimento prestado no mini-pronto socorro foi o principal motivo que levou Lara a falecer. “Depois de esperar muito tempo, fomos transferidos mais duas vezes, para só então nossa filha receber o soro”, denunciou.
Ainda segundo Roosevelt, a menina foi transferida do Hospital Geral do Estado (HGE) para o Hospital Hélvio Auto. De lá ela voltou para o HGE, onde já chegou tendo uma parada cardiorrespiratória. “Ela foi reanimada, mas teve outra parada e não voltou mais”, lamentou.
A assessoria de comunicação do HGE informou que a menina foi socorrida assim que deu entrada na emergência e logo foi entubada e conduzida em estado grave para a ala vermelha do hospital, mas não resistiu e morreu.
Todo cuidado é pouco
Lara recebeu a picada do escorpião no quintal e entrou em casa pedindo a ajuda da mãe, que logo a socorreu até o posto de saúde mais próximo. Este é o procedimento correto apontado pelos médicos para socorrer vítimas de animais peçonhentos.
Segundo o infectologista Teófilo Guimarães, crianças e idosos são alvos mais sensíveis ao veneno, o que diminui consideravelmente o tempo útil entre a picada e a aplicação do soro antiofídico. “A primeiras duas horas são as mais críticas, se o socorro não for prestado, a morte é quase certa”, garantiu.
Familiares, amigos e muitas crianças foram se despedir de Lara, conhecida pelos vizinhos pela doçura e alegria. A mãe, Aline Rafaela Alves, passou mal e desmaiou diante da sepultura da filha.
Roosevelt Silva Santos, pai da garota, apontou que a demora no atendimento prestado no mini-pronto socorro foi o principal motivo que levou Lara a falecer. “Depois de esperar muito tempo, fomos transferidos mais duas vezes, para só então nossa filha receber o soro”, denunciou.
Ainda segundo Roosevelt, a menina foi transferida do Hospital Geral do Estado (HGE) para o Hospital Hélvio Auto. De lá ela voltou para o HGE, onde já chegou tendo uma parada cardiorrespiratória. “Ela foi reanimada, mas teve outra parada e não voltou mais”, lamentou.
A assessoria de comunicação do HGE informou que a menina foi socorrida assim que deu entrada na emergência e logo foi entubada e conduzida em estado grave para a ala vermelha do hospital, mas não resistiu e morreu.
Todo cuidado é pouco
Lara recebeu a picada do escorpião no quintal e entrou em casa pedindo a ajuda da mãe, que logo a socorreu até o posto de saúde mais próximo. Este é o procedimento correto apontado pelos médicos para socorrer vítimas de animais peçonhentos.
Segundo o infectologista Teófilo Guimarães, crianças e idosos são alvos mais sensíveis ao veneno, o que diminui consideravelmente o tempo útil entre a picada e a aplicação do soro antiofídico. “A primeiras duas horas são as mais críticas, se o socorro não for prestado, a morte é quase certa”, garantiu.
TNH1